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Charlie Hebdo: parisienses mergulhados num misto de emoções

Charlie Hebdo: parisienses mergulhados num misto de emoções
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Laurence Alexandrowicz: A acompanhar a situação em Paris está o jornalista da Euronews Olaf Bruns. Achas que este ataque pode representar ser um

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Laurence Alexandrowicz: A acompanhar a situação em Paris está o jornalista da Euronews Olaf Bruns. Achas que este ataque pode representar ser um ponto de viragem? O que pensam os franceses?

Bruns: Há entre os franceses que encontrei um misto de sentimentos, de cólera e de dor. Sentem-se profundamente magoados. Falam também de raiva. Eu tive a oportunidade de perguntar a diferentes pessoas se este pode ser um ponto de viragem e todos me responderam que não e que tudo deve ser feito para isso não aconteça.

Alexandrowicz: Após a tragédia, vários políticos vieram a público apelar à calma para evitar retaliações. Nas últimas horas, várias mesquitas foram alvo de ataques. Sentes que existe uma onda de islamofobia?

Bruns: Aqui em Paris não. Devo dizer que me encontro num conhecido bairro – no centro da cidade – e não assisti a qualquer manifestação racista. Não é uma área onde a Frente Nacional consiga muitos votos. Horas antes tive a oportunidade de falar com franceses de origem magrebina e esses sim confessaram estar preocupados com o aumento da islamofobia. Acreditam que a confusão está instalada. Ainda, assim, muitos consideram que o que aconteceu ontem em Paris foi um ato de barbárie e que estes atos nada têm a ver com o islão. Todas as pessoas com quem falei se distanciaram do ataque desta quarta-feira. Disseram que os terroristas não agiram em nome dos muçulmanos, nem do islão.

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