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Charlie Hebdo esgota no estrangeiro

Charlie Hebdo esgota no estrangeiro
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De Fernando Peneda com Reuters/AFP
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Em vez dos habituais 60.000 exemplares, a tiragem do primeiro número do Charlie Hebdo, após o atentado da semana passada, é de cinco milhões. Os

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Em vez dos habituais 60.000 exemplares, a tiragem do primeiro número do Charlie Hebdo, após o atentado da semana passada, é de cinco milhões.

Os primeiros 600 mil exemplares desapareceram pouco depois de terem chegado às bancas. Esta quinta-feira a procura continuou e muitos foram os que não conseguiram comprar um exemplar.

“Disseram-me para vir às 06:00 horas, mas o quiosque só abriu às 07:00 e por isso não consegui o meu Charlie”, disse uma cliente.

“O profeta Maomé não quer que se mate pessoas. É insuportável e os muçulmanos estão muito tristes”, afirmou uma cliente muçulmana.

Á semelhança do que aconteceu em França, a edição histórica do semanário satírico também esgotou em alguns pontos de venda no estrangeiro. É o caso de Genebra, na Suíça.

“Amanhã teremos um pouco mais e talvez na próxima semana também. Desapareceu tudo num instante. Acho que se tivéssemos 1000, seriam vendidos sem qualquer problema”, referiu o gerente de um quiosque.

Em Hong Kong uma livraria francesa recebeu mais de 300 pedidos de reserva do mais recente número do semanário.

“As revistas satíricas ocupam um lugar importante na sociedade. Quando vemos uma ser atacada tão brutalmente temos de cerrar fileiras” disse um cliente da livraria.

Apesar de já criticada por vários países e organizações radicais, a capa do semanário tornou-se um símbolo da liberdade de expressão.

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