Estado Islâmico reivindica massacre em hotel de Trípoli

Estado Islâmico reivindica massacre em hotel de Trípoli
De  Ricardo Figueira com Reuters
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Há pelo menos cinco estrangeiros, incluindo um francês e um norte-americano, entre as vítimas do ataque.

Entraram dois homens armados com explosivos. Um deles abraçou-me. O outro explodiu, mas o que me abraçou não explodiu.

O ataque mortal ao hotel Corinthia em Trípoli, na Líbia, teve a assinatura do grupo autodenominado Estado Islâmico, que reivindicou o atentado.

Vários homens armados abriram fogo dentro do hotel, depois da explosão de um carro armadilhado. Os relatos falam de números diferentes. Pelo menos dois dos terroristas morreram.

O balanço mortal subiu entretanto para nove pessoas, incluindo cinco estrangeiros. A França e os Estados Unidos confirmam a morte de pelo menos um francês e um norte-americano.

Uma testemunha conta como escapou por pouco: “Entraram dois homens armados com explosivos. Um deles abraçou-me. O outro explodiu, mas o que me abraçou não explodiu”

Segundo o governo autoproclamado da Líbia, o alvo do ataque seria o primeiro-ministro deste governo, Omar al-Hassi, que estava num dos últimos andares do hotel.

A Líbia está dividida entre o governo reconhecido internacionalmente e este novo poder, liderado por al-Hassi, que tomou conta da capital. O país está mergulhado no caos desde a revolução que resultou na morte do ditador Muammar al-Kadhafi, em 2011.

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