O Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança denunciou, quarta-feira em Genebra, que o Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças
O Comité das Nações Unidas para os Direitos da Criança denunciou, quarta-feira em Genebra, que o Estado Islâmico vende, crucifica e enterra crianças vivas.
A agência da ONU revelou ainda que crianças iraquianas com menos de 18 anos são cada vez mais utilizadas pelo grupo radical em ataques suicidas, no fabrico de bombas e como informadores ou escudos humanos na proteção contra os ataques aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos.
“Temos relatos de crianças, especialmente com problemas mentais, que foram utilizadas como bombistas suicidas, muito provavelmente sem terem noção do que lhes estava a acontecer”, disse Renate Winter, uma especialista do Comité.
Em janeiro, o Estado Islâmico divulgou um vídeo em que uma criança executa a tiro dois homens acusados de trabalhar para os serviços secretos russos e a recente execução do piloto jordano, queimado vivo foi mostrada a crianças através de ecrãs gigantes.