Turquia: Paz adiada faz subir tom de palavras entre curdos e governo

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Guerra de palavras entre representantes dos curdos da Turquia e o governo de Ancara. Depois de no domingo várias cidades terem sido palco de

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Guerra de palavras entre representantes dos curdos da Turquia e o governo de Ancara.

Depois de no domingo várias cidades terem sido palco de protestos por ocasião do 16o aniversário da detenção do líder curdo, Abdullah Oçalan, o PKK exigiu avanços no processo de paz.

O primeiro-ministro turco apela aos rebeldes para renunciarem a luta armada.

“Um processo de paz requer veracidade, um processo de paz requer coragem, mas mais importante, requer boa vontade. Não é suficiente falar de paz todos os dias. Devem ser dados passos concretos”, declarou

As declarações de Ahmet Davutoglu foram uma reação às palavras do líder do partido popular curdo, com assento parlamentar em Ancara. “Se o governo quer adotar legislação de segurança e ter progresso nas negociações de paz, penso que o governo não está na mesma página que nós. O executivo está a errar”, afirmou Selahattin Demirtas.

Fundado em 1974 e considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, o PKK, Partido dos Trabalhadores do Curdistão, leva uma luta armada há 30 anos. Um conflito que já provocou mais de 40 mil mortos.

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