A Human Rights Watch publicou um relatório particularmente acusatório contra os Peshmerga, que combatem os extremistas do Estado Islâmico com o apoio
A Human Rights Watch publicou um relatório particularmente acusatório contra os Peshmerga, que combatem os extremistas do Estado Islâmico com o apoio da coligação internacional.
Segundo a ONG, os combatentes curdos impedem os residentes árabes deslocados pela violência de regressar ao Curdistão Iraquiano.
Entrevistado pela organização numa aldeia da região autónoma do norte do Iraque, no fim de 2014, este jovem diz que, para passar nos postos de controlo, “ser árabe é um grande problema”.
A Human Rights Watch, que visitou as províncias de Ninive e Erbil, denuncia “atos visivelmente discriminatórios”.
Dois curdos entrevistados na aldeia de Zumar dizem que os Peshmerga lhes atribuiram casas abandonadas pelos residentes árabes e que lhes disseram que “podiam ficar aí”.
Segundo a ONG, estas situações reproduzem-se há vários meses, na região disputada pelos curdos no norte iraquiano.

A situação, explica a ONG no relatório, afeta milhares de árabes deslocados pela ofensiva lançada no ano passado pelo Estado Islâmico.