"Acabar" com 30 anos de "luta armada do PKK contra a república turca" e dar inicio a "uma nova era" em que curdos e turcos possam "viver como irmãos em democracia". Foi este o apelo de ano novo de Abd
“Acabar” com 30 anos de “luta armada do PKK contra a república turca” e dar inicio a “uma nova era” em que curdos e turcos possam “viver como irmãos em democracia”. Foi este o apelo de ano novo de Abdullah Ocalan, líder histórico do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).
#BREAKING Öcalan calls for PKK talks to end four-decade armed struggle #Turkeyhttp://t.co/dSu2wdSd6Xpic.twitter.com/QA8oDLOnw3
— Today's Zaman (@todayszamancom) 21. März 2015
Ocalan reiterou o pedido para que este processo se inicie no próximo congresso do PKK numa mensagem que foi lida perante milhares de curdos, em Diyarbakir, que celebram a chegada do ano 1394 do calendário persa.
O Noruz, o ano novo persa, coincide com o equinócio da Primavera.
A partir da ilha-prisão de Imrali, no Mar de Mármara, ao largo de Istambul, Ocalan afirmou também que “a crise do neoliberalismo e do imperialismo está a destruir a região e a conduzir a conflitos étnicos sem sentido”.
Em Diyarbakir, ‘capital’ do Curdistão turco, os habitantes dizem querer a “paz”, porque “não há outra escolha. A violência não é boa para ninguém. A guerra não ajuda ninguém”.
Desde 1984, a rebelião armada dos curdos contra as autoridades de Ancara deixou um rasto de mais de 40.000 mortos. As negociações de paz iniciadas no final de 2012 pouco têm avançado.