A equipa de peritos holandeses que lidera a investigação internacional sobre a queda do avião da Malaysia Airlines, em julho do ano passado, no leste
A equipa de peritos holandeses que lidera a investigação internacional sobre a queda do avião da Malaysia Airlines, em julho do ano passado, no leste da Ucrânia, fez um novo apelo a testemunhas.
Num vídeo en russo com legendas em inglês, divulgado através das redes sociais na internet e dos meios de comunicação, são nomeadamente pedidas quaisquer informações acerca do lançamento ou transporte de mísseis Buk na zona da tragédia.
Fred Westerbeke, que lidera a equipa de investigadores, explica que “o cenário do uso de um sistema de mísseis Buk no leste da Ucrânia está a ser agora equacionado porque existe uma grande quantidade de informação que é preciso verificar ou invalidar e é por isso que se está a dar ênfase [a essa teoria]. Mas, como já foi dito, os outros cenários também fazem parte da investigação”.
Kiev, tal como uma grande parte dos países ocidentais, estima que o voo MH17 da Malaysia Airlines foi abatido com um míssil terra-ar Buk, fornecido pela Rússia aos separatistas. Moscovo rejeita qualquer ligação à tragédia que resultou na morte de 298 pessoas, na maioria holandeses, e aponta o dedo às forças governamentais ucranianas, que também dispõem de mísseis terra-ar.