Quénia: Páscoa sob alta segurança para os católicos de Garissa

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As autoridades do Quénia prosseguem a lenta e dolorosa identificação dos cadáveres das vítimas do atentado contra a universidade de Garissa, na

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As autoridades do Quénia prosseguem a lenta e dolorosa identificação dos cadáveres das vítimas do atentado contra a universidade de Garissa, na quinta-feira.

Centenas de familiares continuam a afluir à morgue do hospital de Nairóbi, onde se encontram os cadáveres das 148 vítimas do ataque, reivindicado pelo grupo islamita da Somália Al-Shebaab.

A polícia deteve, no sábado, quatro pessoas suspeitas de terem participado na ação, depois de ter emitido um mandado de captura para o alegado cabecilha do ataque, Mohamed Mohamud, um antigo professor de uma escola corânica de Garissa.

Os investigadores revelaram que um dos quatro atacantes seria filho de um alto responsável do governo queniano, de etnia somali.

Na cidade de Garissa, no norte do país, o luto dos familiares coincidiu ontem com as celebrações do domingo de Páscoa, sob alta segurança, nos templos católicos.

Para o bispo Joseph Alessandro, “Estamos muito tristes, foi um massacre, não um incidente. Tantas vidas de jovens desperdiçadas sem qualquer razão. A única razão foi porque não eram muçulmanos. Por isso sentimo-nos tristes e inquietos. Nas últimas duas noites não consegui dormir, mas não por ter medo, mas por tristeza, pelo destino das vítimas e dos seus familiares”.

A polícia queniana reforçou a segurança nos templos católicos mas também em centros comerciais e edifícios públicos na capital e na costa leste do país.

O grupo Al-Shebaab tinha ameaçado, no sábado, voltar a atacar as cidades do Quénia. As autoridades mantém um recolher obrigatório ao longo dos 700km de fronteira do país com a Somália.

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