O Quénia declarou três dias de luto nacional em homenagem aos 148 mortos no ataque, de quinta-feira, do grupo islâmico Al Shabab à universidade
O Quénia declarou três dias de luto nacional em homenagem aos 148 mortos no ataque, de quinta-feira, do grupo islâmico Al Shabab à universidade Garissa.
As autoridades informaram que cinco pessoas foram detidas e interrogadas por suspeita de ligações à célula extremista.
O presidente, Uhuru Kenyatta, assegurou que tudo está a ser feito para levar os responsáveis perante a justiça. “Às famílias, aos amigos dos sobreviventes e a todos os quenianos: saibam que as nossas forças de segurança estão à procura de pistas e dos cúmplices. Vamos empregar todos os meios de que dispomos para levar os criminosos à justiça. Estamos, também, à procura do mentor do ataque e, para isso, ofereço uma recompensa por informações que nos levem à sua captura”, informou.
As autoridades do país exibiram, em praça pública, os cadáveres dos atacantes abatidos pelas forças de segurança, durante o atentado.
O grupo islâmico somali Al Shabab ameaçou, este sábado, realizar novos ataques no Quénia se o Governo de Nairobi não retirar as tropas que tem destacadas na Somália.
O corpo expedicionário queniano combate os islamitas somalianos do Al Shabab desde 2011.