O assalto à Universidade de Garissa, no leste do Quénia, que durou 16 horas, terminou com um pesado balanço de pelo menos 147 mortos, na maioria
O assalto à Universidade de Garissa, no leste do Quénia, que durou 16 horas, terminou com um pesado balanço de pelo menos 147 mortos, na maioria estudantes.
O ataque, reivindicado pelo grupo islamita somali Al-Shabab, é o mais mortífero em território queniano desde que a Al-Qaeda visou a embaixada norte-americana, em 1998, fazendo 213 mortos.
O ministro do Interior, Joseph Nkaissery, disse, ainda assim, que a operação das forças de segurança “terminou com sucesso, com a morte dos quatro terroristas” responsáveis pelo assalto. Mas frisou que “é um dia muito triste para o Quénia”, porque “terroristas foram capazes de matar jovens, bons cidadãos, nas primeiras horas da manhã”.
O comando islamita introduziu-se na universidade às cinco horas e meia da manhã desta quinta-feira, abatendo dois guardas e abrindo fogo de forma indiscriminada. Depois de entrar na residência universitária, libertou os estudantes muçulmanos e manteve os restantes reféns.
O ataque fez também 79 feridos, vários dos quais estão hospitalizados em estado grave.