As autoridades quenianas começaram uma verdadeira caça aos responsáveis pelo ataque à Universidade de Garissa. Mais que os quatro militantes da
As autoridades quenianas começaram uma verdadeira caça aos responsáveis pelo ataque à Universidade de Garissa.
Mais que os quatro militantes da Al-Shabab que executaram o massacre, e que foram mortos durante a operação de resgate, a polícia quer encontrar Mohamed Mohamud, acusado de ser o arquitecto do ataque. E até já foi avançada uma recompensa de quase 200 mil euros para quem o ajudar a capturar. Mohamud foi o reitor de uma escola islâmica, também em Garissa, antes de se juntar a grupos islamistas na Somália e, mais tarde, à própria Al-Shabab.
Este ataque chocou os quenianos. Um morador de Narobi diz que “toda esta situação é muito triste”, não entende “porque a Shabad os quis atacar, são vizinhos e deviam ajudar-se uns aos outros em vez de se atacarem e destruir o ambiente pacífico”. Um outro habitante da cidade lembra que se chegou a um ponto em que “os serviços secretos do país passam a informação à polícia mas a polícia é incapaz de proteger a população como devia. Alguém não está a fazer o trabalho como devia”.
Recorde-se que a Al-Shabab tem lançado vários ataques no Quénia. Um dos mais violentos ocorreu em Setembro de 2013 no centro comercial Westgate, em Nairobi, que fez 67 mortos e 175 feridos.