Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Eleições de 7 de maio devem marcar o fim do bipartidarismo britânico

Eleições de 7 de maio devem marcar o fim do bipartidarismo britânico
Direitos de autor 
De Maria-Joao Carvalho com RWS, AFP, ITV, DN
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

A um mês das eleições legislativas no Reino Unido, todos os analistas concordam em considerar este escrutínio imprevisível. Há, no entanto, duas

PUBLICIDADE

A um mês das eleições legislativas no Reino Unido, todos os analistas concordam em considerar este escrutínio imprevisível.
Há, no entanto, duas certezas: – O cargo de primeiro-ministro vai para o executivo conservador cessante, David Carmeron ou para o líder da oposição trabalhista Ed Miliband. – As eleições de 7 de maio também devem declarar o fim do bibartidarismo britânico. Nem os conservadores nem os trabalhistas estão em posição de conseguir a maioria absoluta. Já se estão a esboçar alianças com uma ou mais formações políticas secundárias.

A economia, o sistema de saúde, a imigração e a Europa são os principais temas desta campanha eleitoral.

David Cameron, que congrega, de momento (com os conservadores), 34% de intenções de voto, pediu aos eleitores para lhe concederem um segundo mandato para terminar o que começou, alegando ter sido o arquiteto de um crescimento recorde e da mais baixa taxa de desemprego, 6%. Também promete a criação de dois milhões de empregos em cinco anos.

David Cameron, primeiro-ministro cessante – Não estamos a dizer que não acreditamos em algumas previsões, mas sim que acreditamos ter condições para criarmos mil empregos por dia e, se mantivermos os impostos baixos, o que atrai investidores que apostam nos seus estagiários, podemos continuar a acreditar nos grandes projetos de infraestruras.

Ed Miliband está a poucos pontos de diferença, nas sondagens. O líder trabalhista critica os danos colaterais provocados por cinco anos de austeridade conservadora, onde se sentem mais as desigualdades e o empobrecimento da classe média.

Ed Miliband, líder trabalhista, da oposição, é formal:

    • David Cameron tentou defender uma economia que exclui a maioria dos trabalhadores e agravou os problemas do sistema de saúde. O que proponho é reequilibrar o sistema, não apenas em Londres, mas ver como podemos salvar o serviço nacional de saúde e abandonar a ideia de que a Inglaterra só é bem sucedida quando a população ativa tem sucesso.*

Prova da alteração no xadrez político, é a subida nas sondagens do partido independência do Reino Unido, UKIP, do eurodeputado Nigel Farage, que conseguiu radicalizar os discursos sobre a imigração e a Europa junto dos conservadores. A tal ponto que David Cameron, promete, caso seja eleito, realizar mais cedo o referendo para manter o Reino Unido na Europa, previsto para 2017.

*Nigel Farage: – Afirmei claramente que, depois de 7 de maio, se ficarmos bem colocados, que trataremos da imprescindível questão do referendo, mas isso não significa que será a única.*

A longo prazo, prevê-se um segundo referendo na Escócia, pois, apesar do partido nacional escocêss, SNP, ter falhado uma ocasião histórica em setembro passado, não renuncia à independência. Com a subida dos nacionalistas, pode acelerar-se a evolução para um Estado quase federal no Reino Unido.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Síria vai realizar primeiras eleições legislativas desde queda de Assad

Eleições na Albânia: Edi Rama procura um quarto mandato

Manifestantes na Geórgia exigem novas eleições