No Panamá, à margem da Cimeira das Américas, e apesar do clima de acalmia entre Estados Unidos da América e Cuba, os ânimos exaltaram-se entre
No Panamá, à margem da Cimeira das Américas, e apesar do clima de acalmia entre Estados Unidos da América e Cuba, os ânimos exaltaram-se entre apoiantes de Raul Castro e opositores, entre eles Guillermo Fariñas, dissidente cubano e Berta Soler da organização Damas de Branco. Do outro lado, Patricia Flechilla, da Federação de Mulheres Cubanas, defende, ela também, a sua dama:
“O povo cubano, que ficou na nossa ilha, não espera menos de nós, espera esta resposta de indignação, de repúdio, os cubanos não esperam menos de nós. Nem Guillermo Fariñas, nem Berta Soler, nem ninguém como eles, representam a realidade cubana.”
Os opositores à governação de Raul Castro não concordam e expressaram-no a viva voz. Mas esta rixa entre os dois lados tem causas explicáveis, como adianta Violeta Granera, responsável do Movimento pela Nicarágua:
“Aquilo a que estão a assistir é uma expressão grotesca de intolerância provocada pelos regimes ditatoriais.”
Reunidos no Panamá, para o Fórum Social das Américas, elementos da sociedade civil e ativistas promovem o diálogo. Mas expressar opiniões, principalmente quando as divergências são grandes, nem sempre é pacífico.