Três dias depois do encontro histórico de Barack Obama e Raul Castro, o presidente norte-americano concordou em retirar Cuba da lista de Estados
Três dias depois do encontro histórico de Barack Obama e Raul Castro, o presidente norte-americano concordou em retirar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, pelo que já notificou o Congresso da sua intenção.
Este é um passo decisivo para a normalização das relações bilaterais ao fim de décadas de hostilidade.
Os congressistas têm 45 dias para tomar uma decisão, que pode ser inclusive a de oposição à decisão presidencial.
Em Havana a notícia foi acolhida com otimismo.
“Não somos terroristas, pelo contrário. Estamos de acordo com a paz, a tranquilidade e o progresso de todos”, disse uma cubana.
Se houver aprovação do Congresso, Cuba vai voltar a ter acesso ao sistema bancário dos EUA.
“Isso implica o desenvolvimento social, económico e de tudo. Foi bom o que aconteceu”, afirmou um jovem.
Os republicanos, que dominam as duas câmaras do Congresso, já exprimiram a sua oposição ao desanuviamento com o regime nominalmente comunista da ilha.
EUA e Cuba romperam as relações diplomáticas em 1961, o ano em Barack Obama nasceu.