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Presidente francês reforça orçamento da Defesa

Presidente francês reforça orçamento da Defesa
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De Nelson Pereira
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Em França, a ameaça terrorista faz engrossar as despesas com a segurança. Apesar de um contexto económico difícil, o presidente Francois Hollande

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Em França, a ameaça terrorista faz engrossar as despesas com a segurança. Apesar de um contexto económico difícil, o presidente Francois Hollande desbloqueou esta quarta-feira três mil milhões e oitocentos mil euros suplementares para o ministério da Defesa, para os próximos quatro anos.

As patrulhas militares passam a integrar a paisagem francesa – altera-se assim um estatuto provisório que lhes tinha sido atribuído após os atentados de janeiro em Paris.

O exército francês mantém operações externas no Mali, na República Centro-Africana e no Iraque.

A operação anti-terrorista em território nacional, mantém a mobilização de sete mil dos dez mil soldados que estavam envolvidos.

A lei francesa do programa militar adoptada em 2013, previa um orçamento anual de 31,4 mil milhões de euros para a Defesa e a supressão de 33.675 postos no exército.

Hollande salva assim 7.500 postos no exército, dos 34.000 que estavam destinados a desaparecer.

No discurso diante do conselho de Defesa e dos ministros da Economia e Finanças, Emmanuel Macron e Michel Sapin, o presidente justificou a decisão evocando a necessidade de dar confiança aos franceses:

“Dar confiança aos franceses. Eles têm confiança nos seus exércitos, nas autoridades políticas que tomam decisões, mas eles devem saber que os créditos necessários são disponibilizados com estes objectivos. Segurança, proteção, independência – estes são princípios que não são negociáveis”, disse o chefe de Estado francês.

Os ataques de janeiro, em Paris, quando 17 pessoas foram mortas, colocaram em marcha uma série de novas medidas de segurança.

No passado dia 16, o parlamento francês aprovou um novo sistema de controle do tráfego de dados pela Internet, uma medida criticada pelas organizações de defesa das liberdades civis, que denunciam o controle massiço e o atentado à privacidade dos internautas.

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