Nesta edição de Sports United, sabemos as últimas do râguebi a sete e do remo. Vamos também contar histórias de vitória e de inovação.
Râguebi a sete: Fidji em alta, Portugal no fundo da tabela
Vitória para as Ilhas Fiji na final da ronda de Glasgow, em râguebi a sete.
Os fidjianos derrotaram a Nova Zelândia na final por 24-17 e lideram a classificação da Rugby Sevens World Series, quando falta apenas mais uma ronda, que vai ser jogada em Londres.
A competição serve para apurar quem vai participar nesta modalidade, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.
As ilhas Fiji somam agora 147 pontos, mais cinco que a Nova Zelândia. Antes dos neozelandeses, a equipa de Fiji derrotou os Estados Unidos e a até então líder da classificação, África do Sul.
Portugal ficou na última posição do grupo C, ao perder com as Ilhas Fiji, Escócia e País de Gales. A equipa portuguesa está em décimo quarto lugar e arrisca-se a ser despromovida para uma liga inferior.
The World Rugby Sevens Player of the Year nominees will be revealed on Sunday! @allblacks T.Cama won the 2012 award
https://t.co/UF2SBfd3uB
— World Rugby (@WorldRugby) May 14, 2015
Volvo Ocean Race: Um líder inesperado
As tripulações da Volvo Ocean Race já estão todas em Newport, à espera da sétima etapa, a travessia do Atlântico, que vai ligar esta cidade costeira do Estado americano de Rhode Island a Lisboa.
A grande surpresa da sexta etapa foi a tripulação chinesa Dongfeng, que chegou em primeiro lugar ao porto norte-americano, depois de ter vencido também a terceira etapa.
É a primeira vez que a Dongfeng participa na Volvo Ocean Race. Alguns elementos da tripulação nunca tinham sequer dormido num veleiro antes.
Na classificação geral da regata, a Dongfeng está em segundo, atrás da Abu Dhabi Ocean Racing, que comanda a prova e chegou em segundo na etapa.
Get ready for the amazing race weekend ahead! TVW In-Port Race #Newport May 16 / Leg 7 start May 17 at 2PM ET/6PM UTC pic.twitter.com/u3dXub1z0a
— Volvo Ocean Race (@volvooceanrace) May 14, 2015
Remo: Triunfo alemão e chinês
A edição deste ano da Taça Mundial de Remo aconteceu no último fim-de-semana, com 34 países a competir no lago Bled, na Eslovénia.
Esta foi a primeira de três etapas. A Alemanha teve um bom começo de época.
Os alemães foram os melhores a remar, ao saírem da Eslovénia com quatro medalhas de ouro. A Alemanha conseguiu o ouro nas provas masculinas de oito remadores e de pares, tal como nas provas masculina e feminina de conjuntos de quatro.
Em termos de pontos, a Alemanha e a China tiveram o mesmo resultado, com os chineses a conseguirem duas medalhas de ouro e várias de prata e bronze. Só na prova de pares femininos as medalhas de prata e bronze foram para a China, que conseguiu colocar cinco equipas na final. A vitória nessa prova foi para um par holandês.
Pentatlo moderno: Atletas completos
O fundador dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, o Barão Pierre de Coubertin, descreveu este desporto como um teste às qualidades morais e físicas e às capacidades de uma pessoa, formando assim um atleta completo.
Falamos do pentatlo moderno. A atual colheita de atletas modernos participou na quarta etapa da Taça do Mundo.
O vencedor desta prova, na Hungria, foi o francês Valentin Belaud, que esteve taco a taco com o russo Ilia Frolov na luta pelo ouro.
Na prova de tiro, o francês conseguiu ganhar vantagem sobre o russo e acabou por impor-se na prova de atletismo, que venceu com uma diferença de nove segundos.
Frolov ficou com a prata e o bronze foi para outro francês, Valentin Prades.
Kevin McDowell: Um vencedor
Às vezes, o mundo do desporto dá-nos histórias de determinação, coragem e espírito de luta.
Uma dessas histórias é a de Kevin McDowell – um jovem triatleta americano que derrotou o cancro e regressou à elite do desporto.
Especialista no triatlo, Kevin McDowell estava já habituado às lutas, mas esta foi a mais difícil de toda a carreira. Tudo aconteceu em 2011.
Kevin Mc Dowell: “Nessa altura, estava a preparar os mundiais. O meu objetivo, nesse ano, era conseguir o título mundial. Fiz a primeira corrida, na Florida, que não me podia ter corrido melhor. Foi um excelente arranque de época. Dois dias depois senti este alto no pescoço. A minha mãe reparou, fiz exames e era um cancro – o linfoma de Hodgkins.
Nunca pensei que o cancro me fosse vencer, sempre vi isto como um afastamento temporário, sabia que não seria mais do que isso. Não sabia a que ponto a quimioterapia iria enfraquecer o meu corpo e o tempo que iria demorar a recuperar.
Mentalmente, preparei-me para o regresso, mas deveria ter demorado mais tempo. Regressei ao desporto e comecei a sentir-me melhor, mas nunca recuperei completamente. Tive algum sucesso, no ano seguinte, mas o meu corpo começou a ir-se abaixo.
Mentalmente, era cansativo, mas insisti e senti as coisas voltarem para trás. Precisei de reavaliar. Nunca houve uma altura em que pensasse que deveria parar. Pensava, sim, na recuperação e como iria reencontrar esta paixão.”
Agora, McDowell está de regresso à Taça do Mundo de triatlo: “Não podia imaginar nada melhor. Ultrapassar tudo e estar de regresso ao topo. É algo fantástico, há muita gente a quem tenho de agradecer por isso.”
第1回ユースオリンピックで銀メダルを獲得した若手注目のKevin McDowell 選手。ホジキンリンパ腫と診断されてから病気と闘い続け、今年の成都ワールドカップで見事カムバックを果たしました。http://t.co/TAMBK7tIsR @KMcDowell1
— World Triathlon JP (@worldtri_jp) December 12, 2014
Fórmula E: Como conciliar ecologia e automobilismo
Reduzir as emissões de carbono é cada vez mais importante e o desporto tem um papel a desempenhar.
O campeonato de fórmula E está a avançar nessa direção. Estes carros elétricos usam as últimas tecnologias. O antigo piloto e atual diretor da Dragon Racing, Oriol Servia, falou no Mónaco com o repórter Bruno Sousa.
Este é um campeonato que pode gerar tanta emoção como a Fórmula 1. A diferença é que a poluição é muito menor, já que tudo é elétrico. Conduzir estes carros pode ser uma grande sensação.
*“Usar um carro elétrico é como ligar
um interruptor em casa. assim que o ligamos, tem energia. É preciso uma técnica de condução diferente, mais finesse, para conduzi-lo e tirar o melhor partido”*, diz Oriol Servia.
Aqui, a segurança é um dos aspetos mais importantes: A Federação Internacional do Desporto Automóvel não deixa nada ao acaso: “A FIA dá-nos um tempo mínimo para mudar os carros e não podemos fazê-lo em menos tempo. Isso acontece por razões de segurança, para que todos os cintos de segurança e outros equipamentos estejam corretamente instalados.”
Aqui, os controlos funcionam de forma diferente e há também uma grande interatividade com o público: “É o que chamamos regen – quando travamos, o motor funciona de forma inversa e cria energia, que vai para as baterias. Podemos assim escolher o nosso nível de agressividade. Este é o botão mágico. Tudo depende do espetador. Também lhe chamamos fan boost. O piloto ou os três pilotos que tiverem mais votos ganham mais energia, que pode ser ativada para ultrapassar todos os outros e vencer.”