Os caminhos-de-ferro da Alemanha voltaram a ser afetados, esta terça-feira, por uma nova greve. Uma vez mais, os maquinistas estão em protesto, por
Os caminhos-de-ferro da Alemanha voltaram a ser afetados, esta terça-feira, por uma nova greve. Uma vez mais, os maquinistas estão em protesto, por melhores condições, incluindo aumentos salariais e redução do horário de trabalho semanal.
A suspensão do serviço pelos maquinistas da Deutsche Bahn, a companhia de caminhos-de-ferro alemã, voltou a começar pelos comboios de mercadoria. Os de passageiros juntam-se esta quarta-feira à paralisação.
Trotz GDL-Streik: Jeder zweite Regionalzug in Bayern soll fahren: Ersatzfahrpläne am Nachmittag online -… http://t.co/ea9K3xXRa0#DBVm
— Deutsche Bahn (@DB_Info) 19 maio 2015
Promovida pelo GDL, o principal sindicato do setor, a greve é justificada pela alegada intransigência da empresa ferroviária germânica em ceder nas negociações com os maquinistas.
O GDL garante que a presente paralisação não será por tempo indefinido, mas sem revelar um prazo previsto para que os maquinistas retomem o serviço. Um porta-voz do sindicato admitiu, ainda assim, que esta greve poderá ser “um pouco maior” que a de cinco dias realizada no início do mês.
BDI zum #Bahnstreik: #GDL setzt den international guten Ruf des Logistikstandortes Deutschland erneut aufs Spiel.
— BDI (@Der_BDI) 19 maio 2015
Esta será a nona greve dos maquinistas alemães em 10 meses e, de acordo com uma estimativa da BDI, a voz da indústria alemã, esta greve pode custar à maior economia da Europa 100 milhões de euros por cada dia de paralisação dos comboios e ainda prejudicar a imagem de centro de operações industrial e logístico do continente.