Depois dos comboios de mercadorias, a greve dos maquinistas alemães alargou-se, esta quarta-feira, ao tráfego de passageiros. Trata-se da nona
Depois dos comboios de mercadorias, a greve dos maquinistas alemães alargou-se, esta quarta-feira, ao tráfego de passageiros.
Trata-se da nona paralisação em dez meses, convocada oito dias depois da última greve de uma semana, a mais longa das últimas
décadas no país.
O protesto foi convocado, uma vez mais, pelo principal sindicato de maquinistas, depois do fracasso das negociações com a direção da companhia Deutsche Bahn sobre aumentos salariais e redução dos horários de trabalho.
Os sindicatos ameaçam prolongar a nova paralisação por, pelo menos uma semana, por entre as críticas da companhia e os receios do governo, quando alguns economistas calculam os custos da greve em cerca de 100 milhões de euros por dia.
Uma paralisação de 10 dias poderia representar uma queda de 0,1% do PIB alemão do segundo semestre, segundo alguns analistas.
O governo propôs já a nomeação de um medidador no conflito entre os maquinistas e a direção, uma solução rejeitada pelos sindicatos.