O primeiro-ministro grego queria um "acordo político" com a União Europeia, deixando de fora o FMI
Alexis Tsipras voltou a ouvir dizer que as sem esforço nada se consegue. É como quem diz: em Riga, na Letónia, à margem da cimeira europeia sobre a parceria oriental, o primeiro-ministro grego queria chegar a um acordo de cavalheiros sobre a dívida de Atenas.
Mas os parceiros europeus continuam a exigir reformas do sistema de pensões, do mercado do trabalho e do sistema fiscal – tal como acordado com a troika.
“A França e a Alemanha ofereceram-se para discutir sempre que a Grécia tenha questões ou sempre que precise de ajuda, mas para chegar a um acordo é preciso contar com as três instituições [FMI, Comissão Europeia e Banco Central Europeu] e é preciso muito trabalho”, reafirmou a chanceler alemã Angela Merkel.
No próximo dia 5 de junho, a Grécia tem de pagar uma nova tranche do empréstimo obtido junto da troika. Até lá, Alexis Tsipras continua confiante de que alcançará um acordo com os credores.