Os funcionários do famoso monumento exigem mais segurança contra os carteiristas
É o ex-libris de Paris e um dos monumentos mais visitados do mundo. Mas, esta sexta-feira, a Torre Eiffel passou sete horas fechada ao público.
Em causa, uma greve dos funcionários da famosa torre, fartos dos carteiristas, do recrudescimento da violência dos roubos, e das agressões e ameaças.
“É um problema crescente. Sempre houve carteiristas na Torre Eiffel, mas agora estamos perante um grupo organizado. Foi por isso que, infelizmente, tivemos de recorrer à greve para conseguirmos uma presença policial permanente aqui”, explica Denis Vavassori, representante sindical.
Alguns turistas ficaram desiludidos com o encerramento temporário da Torre Eiffel, tanto mais que a sensação de insegurança não é flagrante, como se depreende das palavras deste cidadão americano: “Ainda não me senti inseguro. Já cá estamos há dois dias e não me sinto inseguro. Mas mantivemos sempre as nossas coisas debaixo de olho”
A Torre Eiffel reabriu durante a tarde, mas os funcionários prometem fazer um ponto da situação, dentro de dias, para ver se a administração encontrou “soluções perenes”. Objetivo: proteger os mais de sete milhões de visitantes anuais do monumento.