Pela primeira vez, a Birmânia socorreu um barco e levou mais de 200 migrantes para terra, mas já avisou que os vai recambiar para o vizinho Bangladesh.
A crise dos migrantes no Golfo de Bengala e no Mar de Andamão continua sem fim à vista. Segundo as Nações Unidas, mais de 3500 pessoas estão abandonadas ao destino em alto mar enquanto os países da região insistem num “jogo do empurra” inevitavelmente fatal.
The #Rohingya tragedy :( #boatpeoplepic.twitter.com/ytTef8E0aD
— Usama Hasan (@drusamahasan) 16 maio 2015
Pela primeira vez, desde que o problema chegou finalmente às manchetes da imprensa internacional, no inicio de maio, a Birmânia socorreu um barco e levou mais de 200 migrantes para terra, mas já avisou que os vai recambiar para o vizinho Bangladesh.
Myanmar rescues hundreds of migrants trapped at sea on over-packed boats http://t.co/aNdpHtQeifpic.twitter.com/zxTeWhASOQ
— Mashable (@mashable) 22 Maggio 2015
Incapaz de agir, a ONU multiplica os apelos. De visita ao Vietname, o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon, repetiu que a “primeira prioridade” é salvar vidas no mar e recordou que as leis internacionais proíbem o reenvio para o alto mar de pessoas em perigo de vida.
Artwork of the week: Asylum seekers, by Dyson of @theagehttp://t.co/ktvNraxfbE#refugees#BoatPeople
— Paul Austin (@Agecommunity) 22 maio 2015
A situação agravou-se substancialmente depois de uma operação da Tailândia contra os traficantes, que acabaram por abandonar os barcos sobrelotados de migrantes. A grande maioria dos migrantes faz parte da minoria muçulmana Rohingya, perseguida na Birmânia. Os restantes são pobres do Bangladesh em busca de uma vida melhor.
Thai shelters struggle as #Rohingya crisis deepens in Southeast Asia http://t.co/hl0iworcEU#migrants#boatpeoplepic.twitter.com/rhcNGgk5mg
— TR Foundation (@TR_Foundation) 15 maio 2015