O centro de Hong Kong foi hoje transformado num oceano de luz, numa iniciativa de milhares de pessoas que visa assinalar os 26 anos do massacre de
O centro de Hong Kong foi hoje transformado num oceano de luz, numa iniciativa de milhares de pessoas que visa assinalar os 26 anos do massacre de Tiannanmen.
Quatro de junho, a data é aqui relembrada anualmente, mas este ano o evento ganha um novo significado no contexto das tensões entre o movimento pró-democracia e o executivo local, apoiado pela China, devido à reforma admnistrativa imposta por Pequin a Hong Kong.
Esta concentração em Hong Kong constitui a principal lembrança, na China, da repressão à primavera de Pequim, cuja memória está oficialmente proibida pelo governo chinês
Na madrugada de 4 de junho de 1989, após sete semanas de manifestações para exigir reformas democráticas no país, dezenas de milhares de soldados apoiados por centenas de tanques abriram fogo contra os estudantes até chegar à praça de Tiananmen.
O número oficial de vítimas nunca foi revelado. Fontes independentes dizem que foram mortos perto de mil manifestantes.