O presidente do Parlamento da Polónia e três ministros – os responsáveis da Saúde, do Desporto e do Tesouro – apresentaram a demissão, na sequência
O presidente do Parlamento da Polónia e três ministros – os responsáveis da Saúde, do Desporto e do Tesouro – apresentaram a demissão, na sequência de um escândalo de escutas ilegais.
A decisão foi tomada depois da publicação, na internet, de documentos que comprometem altas personalidades da vida política e económica do país, incluindo os quatro demissionários.
O anúncio foi feito pela primeira-ministra, que frisou que “nos últimos dois dias, a opinião pública viu-se confrontada com o caso das escutas ilegais, que teve uma influência negativa no funcionamento do Estado”. Ewa Kopacz acrescentou que “o único efeito da investigação conduzida há mais de um ano pela procuradoria, foi a fuga maciça dos documentos do inquérito”.
O caso, que compromete a posição do governo de centro-direita a quatro meses das legislativas, viu a luz do dia no ano passado, com a publicação na imprensa de extratos de gravações, feitas em restaurantes de Varsóvia, de conversas entre altos responsáveis da vida política, criticando nomeadamente a aliança com os Estados Unidos ou a independência do banco central.