Helle Thoring-Schmid pode ficar sem o segundo mandato que pretende obter na Dinamarca.
Uma das chefes de governo mais mediáticas do norte da Europa, a primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt, arrisca-se a ver um segundo mandato passar-lhe ao lado.
Com o país a votar para o Parlamento, o que pela primeira vez em quase um século acontece nos dias compridos, o Bloco Vermelho (centro-esquerda), no governo, está taco-a-taco nas sondagens com o Bloco Azul (centro-direita), liderado por Lars Løkke Rasmussen. Temas como a segurança social e a imigração estão no centro dos debates.
“A imigração não fazia parte da agenda política na primeira semana de campanha. Na segunda, tudo apontava para uma vitória da atual coligação de governo, mas os liberais tiraram essa carta do baralho, como que a dizer que agora vamos ter de falar sobre isto. A agenda mudou e a tendência mudou. Parece que quanto mais se fala de crime e imigração, mais provável parece uma vitória do Bloco Azul que do Vermelho”, explica o politólogo Kasper Hansen.
Para ajudar a baralhar as contas, o Partido Popular, de tendência populista de direita, tem agora quase tanto peso no Bloco Azul como o Venstre, o partido tradicional do centro-direita dinamarquês. Os votos nas Ilhas Feroé e na Groenlândia podem revelar-se decisivos para o resultado final.
UK Telegraph: Denmark election quiz - real life or Borgen? - As Danes head to the polls this week, be honest: how ... http://t.co/RHFs1v5VZe
— Democra Europe (@DemocraEurope) June 17, 2015