Quirguistão cancela acordo com Washington e estende a mão à Rússia

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Os Estados Unidos afirmam que vão continuar a ajudar o Quirguistão, mesmo depois do país ter anunciado o cancelamento de um acordo bilateral assinado

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Os Estados Unidos afirmam que vão continuar a ajudar o Quirguistão, mesmo depois do país ter anunciado o cancelamento de um acordo bilateral assinado em 1993.

Bishkek anunciou na terça-feira a suspensão do acordo relativo ao fornecimento de ajuda humanitária e assistência económica ao país.

Segundo o primeiro-ministro quirguize, Emil Kaykyiev, “quando se tomam ações que vão contra o reforço da paz étnica e da harmonia no nosso país, e quando a situação atual não coincide com o interesse do país, qualquer ajuda de outro estado perde o seu valor”.

A decisão de Bishkek ocorre depois de Washington ter atribuído um prémio de Direitos Humanos a Azimjon Askarov, um jornalista e ativista condenado à prisão perpétua por “incitamento ao ódio étnico”.

Os Estados Unidos afirmam que o diferendo não põe em causa as relações entre os dois países.

Mas o gesto de Bishkek é visto, antes de mais, como uma novo passo na aproximação à esfera de Moscovo, depois do governo pró-russo ter encerrado uma base americana no país no ano passado e quando aderiu recentemente à União Económica Eurasiática pilotada pela Rússia.

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