São presentes, hoje em tribunal, os dois zimbabuenses acusados de serem cúmplices do dentista norte-americano que, alegadamente, matou o leão Cecil
São presentes, hoje em tribunal, os dois zimbabuenses acusados de serem cúmplices do dentista norte-americano que, alegadamente, matou o leão Cecil, a mascote do Parque Nacional de Hwange, no Zimbabué.
O leão, um macho de 13 anos era célebre pela sua juba negra. Foi atraído para fora dos limites do parque e terá sido atingido por flechas, alegadamente, disparadas por Walter James Palmer.
O animal terá ficado ferido e tentado fugir. O norte-americano terá seguido o animal moribundo durante horas, até conseguir abatê-lo a tiro, com a ajuda de dois cúmplices a quem terá pago mais de 50 mil dólares.
De acordo com o presidente da Associação de Operadores de Safari do Zimbabué., Emanuel Fundira, “o valor de mercado adequado para este leão, que é um grande tesouro, rondará os 100.000 dólares. Segundo as informações recolhidas, houve troca de dinheiro, a quantia de 55.000 dólares.”
Walter James Palmer, dentista norte-americano no estado do Minnesota, foi considerado culpado pela Associação de Operadores de Safari do Zimbabué.
Desde que foi divulgada a identidade do alegado caçador, a página na rede social Facebook do consultório dentário, onde trabalha, foi apagada, depois de ter sido inundada por comentários de internautas indignados e revoltados.
Num comunicado o dentista alega inocência, afirma ter agido sempre dentro da legalidade e que não sabia que o leão era famoso e fazia parte de estudo. Palmer afirma “ter confiado no profissionalismo dos guias” zimbabuenses.