MH370: Familiares das vítimas exigem explicações

Os familiares das vítimas do desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines que fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim, em março do ano passado, querem avançar com um processo contra a companhia, mesmo se se provar que os “destroços encontrados na ilha da Reunião”, província ultramarina francesa no Oceano Índico:http://pt.euronews.com/2015/07/30/mh370-quase-certo-que-destroco-pertence-a-boeing-777-da-malaysia-airlines/ pertencem ao avião.
Estamos à espera de notícias que serjam válidas. Quando elas chegarem, penso que vamos entrar outra vez numa montanha-russa emocional.
Dois terços dos passageiros eram oriundos da China. Jiang Hui é filho de um dos desaparecidos: “Antes de ouvir uma confirmação oficial, não posso acreditar em nada do que dizem os media e os peritos. Essa confirmação tem de vir da agência de coordenação ou do governo chinês. Não acredito em nada que o governo da Malásia diga. Não acredito na Malaysia Airlines nem no governo malaio”.
O avião desapareceu sem deixar qualquer rasto. A companhia aérea diz que se despenhou, provavelmente, no Oceano Índico, mas não foram encontrados quaisquer destroços, até agora.
Na Austrália, também há quem esteja à espera de respostas: “Estamos à espera de notícias que sejam válidas. Quando elas chegarem, penso que vamos entrar outra vez numa montanha-russa emocional”, diz Jeanette Maguire, cuja irmã desapareceu no voo MH370.
A companhia já disse que os destroços encontrados na ilha da Reunião pertencem, com grande probabilidade, ao Boeing 777. No entanto, isso não dá qualquer indicação quanto ao local do acidente, já que a corrente deve ter arrastado os objetos milhares de quilómetros.