ONU confirma destruição do templo de Bel, joia de Palmira

Está confirmado mais um crime contra a humanidade cometido no deserto da Síria pelos energúmenos do autodenominado Estado Islâmico.
Fotografias de satélite, divulgadas pelas Nações Unidas, mostram a destruição do templo de Bel, em Palmira, o oásis classificado como património da humanidade a meio caminho entre o Mediterrâneo e o rio Eufrates, paragem obrigatória das caravanas que percorriam a Rota da Seda.
Este novo atentado contra a civilização faz recordar o que se estima ser uma das formas de financiamento do grupo jihadista, a venda no mercado negro de obras de arte dadas como destruídas.
O templo de Bel era uma das joias de Palmira e, nas palavras das Nações Unidas, aliava “de forma única a arquitetura oriental com a greco-romana”.
EXPLAINER: Confirmed - #ISIS has destroyed one of Syria's archaeological treasures at #Palmyra (via @philipbromwell)
https://t.co/HkDS1eQaTi
— RTÉ News (@rtenews) 1 setembro 2015
O grupo radical Estado Islâmico controla Palmira desde maio e, em meados de agosto, executou e mutilou o arqueólogo Khaled al-Assad, que foi o responsável pelos museus e antiguidades da cidade durante 40 anos.
"The Senseless Death of Mr. #Palmyra.
The war on culture unfolding in #Syria" #HitThemHard via @ForeignPolicyhttp://t.co/dzl0uQ6dIu
— Pasquale Attolico (@pasfabattolico) 23 agosto 2015
We wrote about the significance of #Palmyra in May. It has now been partially destroyed http://t.co/IFW8Rzl8aSpic.twitter.com/9J31t48JEq
— The Economist (@TheEconomist) 26 agosto 2015