Migração: Solidariedade europeia

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A morte de 71 refugiados, num camião na Áustria, chamou a atenção para o drama daqueles que fogem das guerras da Síria, Iraque ou de África. Para

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A morte de 71 refugiados, num camião na Áustria, chamou a atenção para o drama daqueles que fogem das guerras da Síria, Iraque ou de África.

Para chegar à Europa os refugiados enfrentam dias, semanas e meses numa viagem cheia de perigos e obstáculos.

Na Áustria os europeus podem assistir de perto ao drama de uma crise humanitária.

“Até agora, aquelas pessoas estavam a afogar-se no Mediterrâneo, convenientemente longe de nós. Agora estamos a assistir, à nossa porta, ao impacto das nossas políticas catastróficas”, diz um ativista.

Uma ativista austríaca dos direitos Humanos denuncia a maneira como são tratados todos aqueles que conseguem chegar à Europa. “Não existem seres humanos ilegais. O mais horrível, para mim, é que as pessoas estão a ser tratadas como animais que têm de ficar atrás de uma cerca e serem alimentados”, acusa.

Na terça-feira, alguns voluntários disponibilizaram-se para acolher os migrantes que chegavam exaustos à uma estação ferroviária, em Viena. Os comboios provinham da Hungria. Água, pão, fruta e escovas de dentes para todos, mesmo para aqueles que querem ir para a Alemanha.

Em Berlim, a solidariedade continua. São vários os voluntários que acorrem ao Centro de Registo do Gabinete dos Assuntos Sociais Regionais e de Saúde, onde centenas de pessoas estão acampadas.

No interior, as organizações não-governamentais tentam oferecer alguns cuidados básicos e de saúde.

Alguns médicos estão no local, em regime de voluntariado.

“Estava de férias, felizmente. Muitos dos meus colegas tiraram férias para esta situação ou trabalham por conta própria e dedicaram algum tempo ou vêm aqui depois do trabalho, durante algumas horas. Depende…”, conta a médica Dinah Laubisch.

Também aqui se ouvem críticas às autoridades por não responderem, prontamente, a esta crise humanitária.

“O senado de Berlim está a falhar em todo o lado e não admitem que é uma catástrofe. Nem sequer querem dizer que é uma crise”, acusa esta alemã.

Também em sítios como aqui, na fronteira da Antiga República Jugoslava da Macedónia, onde as condições para os refugiados são ainda mais difíceis, são os voluntários os primeiros a oferecer ajuda.

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