Na Sérvia, a situação dos migrantes tem tendência a agravar-se à medida que a Hungria reforça o número de efetivos na fronteira para tentar estancar a corrente humana.
Do lado de lá da vedação erguida pela Hungria, na Sérvia, os migrantes vão-se acumulando e a situação tem tendência a agravar-se profundamente à medida que Budapeste reforça o número de efetivos na fronteira para tentar estancar a corrente humana.
De visita ao campo de refugiados de Kanjiza, a pouco mais de 10 km do novo muro, o primeiro-ministro sérvio relembrou que o “sonho (dos migrantes) é atravessar para a Hungria”, mesmo não sabendo o que poderá acontecer a seguir. Aleksandar Vucic também não sabe o que irá acontecer “depois de 15 de setembro, depois dos húngaros mudarem a lei, quando banirem a entrada a todos os refugiados. O que é que vamos fazer desta situação?”
A responsável pela política externa da Baviera, Beate Merk, tentou dar uma resposta, lançada na forma de um pedido: “apelamos a todos os países europeus – e somos 28 Estados-membros – para estarem preparados para receber refugiados, não deixando a carga apenas sobre alguns países, como tem sido o caso até agora”.
Na Sérvia, mas também na antiga república jugoslava da Macedónia, milhares de migrantes e refugiados continuam a sua longa travessia, na maior parte dos casos fugindo da guerra, rumo ao sonho de uma vida em segurança na Europa.