Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

"Bye-bye, Iraque": A história de quem foge do horror

"Bye-bye, Iraque": A história de quem foge do horror
Direitos de autor 
De Ricardo Figueira com APTN
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Um casal de refugiados contou aos jornalistas os horrores que o grupo Estado Islâmico lhes fez passar em Mossul.

PUBLICIDADE

Entre os milhares de refugiados que chegam todos os dias à Hungria, uma grande parte foge dos horrores do grupo armado Estado Islâmico, que controla uma grande parte do Iraque e da Síria.
Raed Waleed Abdullah vem de Mossul, uma das cidades mais importantes do Iraque, agora nas mãos dos radicais:

Alguns contaram aos jornalistas o inferno que o grupo extremista faz passar, todos os dias, àqueles que continuam na zona controlada: “Todos os dias, o Estado Islâmico dá novas ordens e a situação é terrível. Não há eletricidade, obrigam-nos a viver segundo os padrões deles. Rejeitam a tradição dos santos e dos profetas. Esse não é o nosso modo de vida”, conta Raed.

Hala, a mulher de Raed, contou a forma como o grupo está a tratar as mulheres: “Fui proibida de sair de casa sem a companhia de um homem. Se o meu marido vai trabalhar, sou obrigada a ficar em casa. Não posso sequer levar os filhos à escola sem ser acompanhada por um homem. Quem recusa as regras deles é atirado do alto de edifícios. Estão a infligir sofrimento à população e não tínhamos outra saída senão obedecer-lhes”.

Apesar do percurso que ainda tem pela frente, Raed mostra-se aliviado por estar na Europa e mostra com orgulho o passaporte, despedindo-se com um “Bye-bye, Iraque”.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Uganda chega a acordo com os EUA para aceitar migrantes deportados sem registo criminal

Itália retira mais de 100 palestinianos de Gaza, incluindo 31 crianças

Navio da Polícia Marítima Portuguesa, ao serviço da Frontex, naufraga ao largo de Lesbos