Esperar na esperança de uma entrada milagrosa na Hungria, ou retomar a estrada para procurar um caminho alternativo para a Europa ocidental? Esta é a
Esperar na esperança de uma entrada milagrosa na Hungria, ou retomar a estrada para procurar um caminho alternativo para a Europa ocidental?
Esta é a questão que se colocam várias centenas de refugiados sírios, afegãos e iraquianos, que passam a noite em tendas ou ao ar livre em Horgos, do lado sérvio da fronteira.
Um iraquiano explica que pretende “ir para a Alemanha, mas a Hungria fechou as portas”. Apesar das intenções declaradas de Budapeste de não deixar passar mais refugiados, diz que vai “ficar à espera” que voltem a “abrir a porta”. Questionado sobre se acredita que isso vai acontecer, responde apenas: “talvez”.
Outro refugiado, de origem paquistanesa, diz que a única coisa que faz é “esperar e esperar”, para que “abram as portas, para passar para a Hungria e depois [também] para a Alemanha”. Questionado acerca de quanto tempo está disposto a esperar, diz “uma semana” ou “o que for preciso”.
A correspondente da euronews, Andrea Hajagos, diz que “já são poucos os que continuam na fronteira entre a Sérvia e a Hungria, mas os que aqui continuam esperam e dormem nas tendas, na esperança de que, mais cedo ou mais tarde, possam entrar na Hungria”.