Os Estados Unidos opõem-se aos ataques russos na Síria que não visem os radicais do Estados Islâmico e da Al-Qaeda
Damasco já confirmou o pedido de ajuda a Moscovo. Isso mesmo dá conta a televisão pública síria após o início das operações da aviação russa.
A intervenção é justificada com o combate ao terrorismo.
De acordo com Vladimir Putin, Moscovo vai apoiar o exército sírio na luta contra grupos terroristas. Adianta que este apoio não envolve operações terrestres e que vai ser dado por período de tempo limitado.
O presidente russo não especifica, no entanto, quanto tempo pode durar a intervenção militar, nem o que entende por terroristas.
O secretário de Estado norte-americano já reagiu.John Kerry diz que é importante não confundir a luta contra o autodenominado Estado Islâmico com o apoio a Assad. Acrescenta que seria preocupante se os ataques russos atingissem alvos onde os radicais do Estados Islâmico e da Al-Qaeda não estão a operar.
As agências internacionais garantem na mira dos primeiros ataques estiveram os opositores ao regime de Bashar Al-Assad.