Israel: Revolta palestiniana agrava-se em dia de oração na mesquita de Al-Aqsa

Israel: Revolta palestiniana agrava-se em dia de oração na mesquita de Al-Aqsa
De  Francisco Marques
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A imposição de os menores de 50 anos e todas as mulheres terem de realizar as orações de sexta-feira no exterior da mesquita de al-Aqsa acentuou a

A imposição de os menores de 50 anos e todas as mulheres terem de realizar as orações de sexta-feira no exterior da mesquita de al-Aqsa acentuou a revolta de muitos muçulmanos que tentavam aceder ao terceiro local sagrado do Islão.

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A forte mobilização de soldados israelitas para esta zona sensível de Jerusalém agravou os confrontos, que têm sido recorrentes desde meados de setembro nesta zona conhecida como Esplanada das Mesquitas, mas mais graves desde a implementação das restrições no passado domingo.

(“Mesquita Alo-Aqsa esteve completamente fechada e os fiéis rezaram nas ruas o ‘Jummah’”)

A sexta-feira é um dia sagrado para os muçulmanos e, nesta, a primeira desde a imposição das restrições de acesso à mesquita de Al-Aqsa, os ânimos voltaram a exaltar-se, de parte a parte.

Vários soldados investiram com violência sobre os manifestantes, que se insurgiam contra as restrições de acesso à mesquita. Perante a resistência de alguns civis, outros soldados recorreram a latas de “spray” com gás pimenta para os reprimir. Pelo menos um soldado terá ficado ferido, adiantou o ‘site’ Walla, citado pelo Times of Israel.

Câmaras de segurança na Cidade Velha de Jerusalém apanharam, entretanto, um homem à civil a lançar o que parecem ser bombas artesanais e a fugir do local. O homem, com cerca de 25 anos, já foi capturado pelas autoridades israelitas e terá confessado que pretendia atingir judeus e polícias.

(“VIDEO: Palestiniano atira bombas contra a polícia na Cidade Velha, depois foi capturado e preso”)

Os confrontos entre as forças de segurança israelitas e civis palestinianos alastraram-se também a Hebron. O escalar da violência acontece após um casal israelita, residente num colonato judeu na Cisjordânia, ter sido assassinado por dois alegados palestinianos, quinta-feira, quando viajava de carro com os quatro filhos a bordo, junto da cidade de Beit Furik.
(“Na noite passada, Eitam e Naam Henkin caíram vítimas do terror. Que a sua memória seja abençoada e que este seja um pacífico ‘Shabat’”)

O funeral das duas vítimas decorreu esta sexta-feira. Centenas de israelitas marcaram presença na cerimónia fúnebre. O casal deixa órfãs as quatro crianças, que assistiram ao assassinato dos pais.
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