O Papa quer uma Igreja mais “acolhedora e acessível” para as famílias. O sumo pontífice presidiu à vigília que antecedeu o segundo Sínodo sobre a família, um encontro com bispos de todo o mundo que decorre nas próximas três semanas.
Na Praça de S. Pedro, perante centenas de fiéis, o líder da Igreja Católila incentivou as pessoas a rezar para que os padres sinodais saibam conduzir uma reflexão que “reconheça, valorize e proponha tudo o que a família tem de belo, de bom e de santo”.
Entre os delegados com direito a voto no Sínodo vão estar dois representantes portugueses, D. Manuel Clemente, o cardeal-patriarca de Lisboa e D. Antonino Dias, bispo de Portalegre-Castelo Branco.
A homossexualidade é um dos temas que pode levantar mais discussão neste encontro. Este sábado o Vaticano demitiu um padre polaco que revelou à imprensa ser homossexual e tem um companheiro. Krysztof Olaf Charamsa explicou que fez este anúncio público na véspera do início do sínodo para chamar a atenção para o que chama de “atraso da Igreja em relação à homossexualidade e a homofobia do clero”.