Resposta à crise migratória abalada por nova tragédia ao largo da Líbia

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A União Europeia tenta acelerar a resposta à vaga de refugiados quando, do outro lado do Mediterrâneo, as autoridades líbias contabilizam quase uma

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A União Europeia tenta acelerar a resposta à vaga de refugiados quando, do outro lado do Mediterrâneo, as autoridades líbias contabilizam quase uma centena de migrantes mortos desde o fim de semana.

Os corpos foram recuperados nos últimos dias na costa da Líbia, na sequência de um novo afluxo de milhares de migrantes.

Segundo um responsável do Crescente Vermelho líbio, Abdelhamid Al-Swaey:

“A maioria dos corpos não tem qualquer documento de identificação. Nada. Só encontrámos corpos sem vida que deram à costa”.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações, mais de 1800 pessoas teriam sido resgatadas, desde segunda-feira, de barcos à deriva ao largo da Líbia.

A guarda costeira italiana efetuou, esta terça-feira, pelo menos oito operações de resgate que permitiram recuperar 928 pessoas em alto mar.

Na Grécia, onde as autoridades registaram mais de 400 mil chegadas desde o início do ano, o governo anunciou a criação de quatro centros de registo nas ilhas do mar Egeu, o mais tardar dentro de um mês e meio.

O primeiro-ministro Alexis Tsipras deslocou-se à ilha de Lesbos, na companhia do Chanceler austríaco, Werner Faymen.

Viena anunciou o envio de 100 funcionários para a ilha, que se tornou na principal porta de entrada dos refugiados provenientes da Turquia.

Em paralelo, a União Europeia e Ancara comprometeram-se, em Bruxelas, a reforçar a cooperação em matéria de imigração, nomeadamente ao nível da construção de novos centros de acolhimento em território turco.

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