Os EUA e os combatentes peshmerga curdos libertaram cerca de 70 reféns do EI, numa operação levada a cabo esta quinta-feira
Esta operação foi planeada depois de recebida a informação sobre a iminente execução em massa dos reféns
Um membro da equipa de operações especiais do exército dos Estados Unidos morreu depois de alvejado durante uma operação de resgate levada a cabo com os aliados peshmerga (combatentes curdos) esta quinta-feira.
O objetivo da missão foi o de salvar cerca de setenta reféns do grupo islamita sunita Estado Islâmico (EI), mantidos em cativeiro numa prisão, situada a 7 quilómetros da cidade de Hawija, capital da província de Kirkuk, na região autónoma do Curdistão iraquiano (norte).
De acordo com informação avançada pelo Pentágono, esta é a primeira vítima mortal das forças norte-americanas em mais de um ano de confrontos com o EI.
“Esta operação foi planeada depois de recebida a informação sobre a iminente execução em massa dos reféns,” disse Peter Cook, porta-voz do Pentágono.
“Trata-se de mais um passo no nosso esforço para formar as forças iraquianas,” acrescentou.
Os Estados Unidos disseram também que a morte do soldado foi uma circunstância isolada e que tal não implica qualquer mudança nas táticas adotadas no terreno.
A missão foi levada a cabo a pedido do governo autónomo daquela região e contou com 5 helicópteros dos EUA, assim como com o apoio estratégico no terreno da parte de Washington.
Morreram também, durante a operação, 20 militantes do Estado Islâmico. Cinco jihadistas foram detidos.