Espanha: Rajoy defende legado e evoca Portugal ao convocar eleições de dezembro

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O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, apresentou-se esta segunda-feira como a porta de saída da crise, ao dissolver o parlamento e convocar as

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O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, apresentou-se esta segunda-feira como a porta de saída da crise, ao dissolver o parlamento e convocar as legislativas para o próximo dia 20 de dezembro.

Sem apresentar um plano para uma possível reeleição, quando as sondagens dão uma frágil maioria ao seu partido, Rajoy limitou-se a afirmar que não vai governar se o Partido Popular não fôr a formação mais votada.

Uma forma também de voltar a criticar a esquerda portuguesa e uma situação política que, afirmou, “não me agrada”.

“Terminámos um dos mandatos mais intensos em termos legislativos da nossa democracia e estou orgulhoso em dizer que o país mostrou uma energia e uma capacidade extradordinária para ultrapassar uma situação difícil, num tempo recorde”.

Num balanço do mandato de quatro anos transformado em rampa de lançamento da campanha, Rajoy evocou como prioridades, “o emprego, o crescimento e a confiança”.

E como segundo maior problema do país, “a questão catalã”:

“Eu não posso permitir um referendo que quer liquidar a união nacional. Isto não pode ser decidido por apenas um punhado de pessoas numa parte de Espanha. Tem de ser decidido por todo o país”.

Ao contrário dos rivais socialistas, Rajoy exclui mesmo a possibilidade de uma reforma da Constituição para dar mais autonomia ao território.

Em paralelo, a nova presidente do parlamento autonómico da Catalunha, a independentista Carme Forcadell, foi eleita esta segunda-feira presidente do hemiciclo, graças ao apoio de várias formações de esquerda, nomeadamente o partido Podemos.

Sem nunca falar de independência, Forcadell terminou o seu primeiro discurso no parlamento, com um “viva a república catalã”.

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