O Vaticano confirmou a detenção, para interrogatório, de duas pessoas, um sacerdote espanhol, ligado à Opus Dei, e uma italiana, profissional de
O Vaticano confirmou a detenção, para interrogatório, de duas pessoas, um sacerdote espanhol, ligado à Opus Dei, e uma italiana, profissional de marketing e comunicação. São suspeitos de terem divulgado, a meios de comunicação social, documentos confidenciais da Santa Sé, e em particular do Papa Francisco, sobre a reforma da Igreja. Em comunicado, o Vaticano explica que as detenções resultaram de uma investigação iniciada há meses.
Lombardi: statement on arrest of former COSEA members §RV https://t.co/PcwfYL5urP
— Vatican – news (@news_va_en) 2 novembro 2015
Segundo o mesmo documento a italiana, de origem marroquina, foi libertada depois de “colaborar com a investigação”. O padre espanhol continua detido.
Esta situação é vista como uma traição ao Papa Francisco:
“Mais uma vez as pessoas tentam tirar proveito de documentos roubados. Pessoas em quem o Papa confiava traíram-no. Isso não ajuda em nada a sua missão”, afirma Greg Burke, conselheiro sénior de comunicação do Vaticano.
Lucio Ángel Vallejo Balda e Francesca Chaouqui tinham trabalhado numa Comissão para a reforma das Estruturas económico-administrativas do Vaticano, criada em 2013, pelo Papa Francisco.
Nomeada pelo Papa, em julho de 2013, Chaouqui viu-se envolvida em polémicas por usar as redes sociais para deixar claras fortes opiniões religiosas e politicas.
#Vatileaks atto secondo. Ecco chi sono mons. #VallejoBalda e Francesca #Chaouqui
https://t.co/ahuxKBzuy7pic.twitter.com/4fg5GR2QmN— Il Fatto Quotidiano (@fattoquotidiano) 2 novembro 2015
As detenções acontecem dias antes do lançamento de dois livros que prometem trazer a lume novos escândalos no seio do Vaticano.