Londres e Wahington invocam atentado para queda do Airbus russo

Seis dias após a queda do Airbus A-321 russo cresce a polémica sobre a origem do acidente.
Os líderes americano e britânico invocaram abertamente o rasto de uma bomba a bordo, Moscovo e Cairo dizem ser pura especulação
De visita a Londres, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi advertiu contra conclusões prematuras sobre as razões do acidente, que fez 224 mortes.
Moscovo apoia o Cairo e pede igualmente que sejam esperadas as conlusões do peritos.
A hipótese de atentado é sensível para a Rússia, que apoia directamente as forças do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
Para o Egipto, a confirmação de atentado terrorista vem contrariar a estratégia para o sector do turismo, que começava a ver sinais de retoma após anos de instabilidade.
A decisão do governo britânico em suspender os voos rumo a Sharm el Sheikh foi revista esta sexta-feira. A linha será retomada para para repatriar cerca de 20.000 turistas britânicos presentes no estância turística egípcia.