O centro-direita venceu, mas com maioria relativa.
O centro-direita vai governar a Croácia pela primeira vez desde que o país aderiu à União Europeia, em 2013.
No entanto, os resultados ainda preliminares destas legislativas dão aos conservadores uma maioria relativa, que vai obrigar a negociações de coligação.
As eleições acontecem numa altura em que a Croácia está mergulhada na crise dos refugiados. Os conservadores do HDZ defendem uma política mais dura neste campo: “Esta vitória coloca-nos numa posição de responsabilidade para governar o país. Um país que está num estado difícil”, disse o líder do partido vencedor, Tomislav Karamarko.
O ainda primeiro-ministro, Zoran Milanović, dos sociais-democratas do SDP, apela também à formação de uma coligação: “Não podemos continuar sozinhos. Estas eleições mostraram isso. Apelo a todos aqueles que querem reformas inteligentes e equilibradas, que possam colocar a Croácia no lugar que lhe pertence, entre as belezas da Europa, que se juntem a nós como parceiros iguais”.
Milanović dirigia-se sobretudo aos dirigentes do partido centrista Most (Ponte), que emergiu como segunda força política do país, ao ter pelo menos 19 assentos no parlamento. Os resultados até agora disponíveis dão 61 deputados aos conservadores e 53 ao SDP.