Perante uma multidão de fieis, em Prato, na Toscana, considerada a capital do têxtil italiano é também a região com maior concentração de
Perante uma multidão de fieis, em Prato, na Toscana, considerada a capital do têxtil italiano é também a região com maior concentração de trabalhadores chineses, o papa denunciou as condições indignas do trabalho.
O Sumo Pontífice prestou homenagem aos 7 mortos numa fábrica têxtil há dois anos.
“Deixe-me relembrar os cinco homens e duas mulheres, cidadãos chineses, que morreram há dois anos por causa de um incêndio numa zona industrial de Prato. É a tragédia da exploração e condições de vida inumanas”, declarou o Papa.
Em Prato vivem cerca de 40 mil imigrantes chineses, pouco menos de metade são ilegais. Muitos trabalham em fábricas têxteis onde é produzida roupa barata, por vezes para servir multinacionais conhecidas, em fábricas não controladas e que servem por vezes de dormitórios.
As autoridades dizem estar a tentar conter o problema e em 2010 criaram mesmo uma comissão especial com organismos policiais mas a situação terá piorado com a crise económica e o corte nos recursos do Estado.