Ataques de Paris: Segurança reforçada junto das mesquitas de Paris uma semana após tragédia

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Uma semana após os sangrentos atentados de Paris, que fizeram 129 mortos, foi com segurança reforçada que as mesquitas da capital francesa, em

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Uma semana após os sangrentos atentados de Paris, que fizeram 129 mortos, foi com segurança reforçada que as mesquitas da capital francesa, em particular a grande mesquita da cidade, receberam esta sexta-feira os muçulmanos para as orações deste dia sagrado na religião islâmica.

Abdelhak, um muçulmano franco-argelino, compreende a “importância de tanta segurança”, mas critica as generalizações. “As pessoas tendem a meter todos os islâmicos no mesmo saco face ao que se passou e devido aos atos cometidos por alguns indivíduos, os quais não foram de todo realizados em nome do Islão”, defendeu.

Kaddour é um francês muçulmano e acusa “certos líderes estão também a cometer generalizaçõese a estigmatizar a comunidade islâmica”. “Apesar de que nós não temos nada a ver com o que se passou nem de pedir desculpa. Ser solidários, sim, mas não pedir desculpa. Nós também sofremos com mortes nestes atentados”, lembrou.

Uma parisiense islâmica identificada como Samia Mahfoudia sublinha que também “é mãe”. “Temos medo de sermos confundidos com aqueles extremistas. Temos medo pelos nossos filhos. No metro, senti as pessoas a olhar mal e com estranheza”, admitiu.

O dispositivo antiterrorista vai ser, entretanto, reforçado em Paris este fim de semana com mais 1500 militares no âmbito da operação Sentinela. A França está em Estado de Emergência e assim deve ficar até fevereiro.

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