Polícia Federal brasileira prende o senador Delcídio do Amaral, e o banqueiro dono do BTG Pactual, André Esteves, por tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava Jato que investiga o meg
O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, foi detido preventivamente por ordem do Supremo Tribunal Federal brasileiro.
Amaral é acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato que investiga o mega caso de corrupção que envolve a Petrobras.
O Senado brasileiro manteve, por 59 votos a favor, 13 contra e uma abstenção, a prisão do senador Delcídio do Amaral. A Constituição Federal de 1988 prevê que o Senado se posicione sobre prisões de parlamentares detidos em flagrante delito, num período de 24 horas.
É a primeira vez que um parlamentar brasileiro, em exercício, é detido.
A Polícia Federal deteve, ainda, o dono do banco BTG Pactual, André Esteves. O banqueiro é acusado de obstrução à justiça.
Banqueiro André Esteves, preso pela PF hoje, chegou a ser o 13º mais rico do Brasil https://t.co/mVSECagFxppic.twitter.com/3tAfofVt8N
— G1 (@g1) November 25, 2015
Nas ruas o sentimento é que a justiça brasileira está a funcionar.
“Acho que hoje se abre uma nova porta na luta contra a corrupção. Mostra que nenhuma pessoa é intocável e que, agora, algumas pessoas que antes roubavam esse país sem nenhum medo agora precisam ter um pouco mais de respeito pela população”, afirma um brasileiro.
A prisão de Delcídio do Amaral foi um duro golpe para a presidente, Dilma Rousseff. Pela primeira vez alguém ligado ao governo foi preso por tentar interferir nas investigações. Delcídio terá tentado dissuadir o antigo diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, de o envolver no escândalo, oferecendo uma ajuda mensal à família de 50 mil reais, o equivalente a cerca de 13 mil euros.
Filho de Cerveró gravou com celular conversa ‘fatal’ com Delcídio. https://t.co/2edYhikxU9pic.twitter.com/cCbIQJgeR9
— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) November 25, 2015
Fontes ligadas ao processo, citadas pelos “media” brasileiros avançam que Dilma Rousseff teria conhecimento dos casos de corrupção que envolvem a petrolífera brasileira.
Nas ruas, a contestação ao governo cresce. São várias as manifestações a exigirem a destituição da presidente, Dilma Rousseff.