Para os milhões de refugiados sírios na Turauia, o desejo para 2016 é apenas um: O fim da guerra.
Estamos no campo de refugiados de Nizip, perto da cidade turca de Gaziantep. Para os cerca de dois milhões de sírios que vivem na Turquia, fugidos da guerra, o desejo para este novo ano é apenas um: Que o conflito acabe. A casa da família Muhammed Ali está ainda decorada para a festa de ano novo. Apesar das condições, a vida continua.
Acolhemos o ano com chuva. Esperemos que isso seja sinal de um ano melhor para nós e possamos voltar para a Síria.
“Esperamos dias melhores. Esperamos que a guerra acabe para o povo sírio. Deus queira que os países se juntem para acabar com esta guerra. É essa a nossa esperança. Quando a guerra terminar, vamos voltar para o nosso país”, diz a mãe da família, Mune Muhammed Ali.
Esta família – um casal e sete crianças, está no campo há três anos e meio. O campo, situado perto da fronteira com a Síria, acolhe 15 mil refugiados.
“Todos os anos as coisas pioram à medida que os anos passam as coisas tornam-se cada vez piores. Se Deus quiser 2016 vai ser melhor. Acolhemos o ano com chuva. Esperemos que isso seja sinal de um ano melhor para nós e possamos voltar para a Síria”, diz Muhammed El-Hassan, um parente do casal.
Enquanto muitos refugiados permanecem na Turquia, muitos outros tentam chegar à Europa.
Só no último dia do ano, chegaram 3500 ao porto do Pireu, em Atenas. Todos os dias, chegam entre 3000 e 4000 refugiados sírios, vindos das ilhas de Lesbos e Chios.