Espanha: A monarquia sentada no banco dos réus no caso Noos

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A irmã do rei de Espanha senta-se esta segunda-feira no banco dos réus, acusada de fraude fiscal, no início do processo do caso Noos. O julgamento

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A irmã do rei de Espanha senta-se esta segunda-feira no banco dos réus, acusada de fraude fiscal, no início do processo do caso Noos.

O julgamento, que deverá prolongar-se até junho, após a fase de instrução ter durando mais de quatro anos, implica o marido da Infanta Cristina, Iñaki Urdangarín e outros 16 arguidos, acusados também de desvio de fundos, tráfico de influências e branqueamento de capitais.

Os advogados de defesa da ex-duquesa de Palma, vão tentar no entanto absolver a Infanta, ao abrigo da chamada “doutrina Botin”. Uma jurisprudência que permite anular o processo sempre que as acusações não sejam corroboradas pelo ministério público, o que acontece atualmente, quando as acusações contra Cristina foram interpostas por uma associação de luta contra a corrupção.

Os arguidos do processo são acusados de terem desviado mais de 6,1 milhões de euros de fundos públicos através do Instituto Noos, uma fundação presidida por Urdangarín. A infanta Cristina que se afirma inocente, presidia com o marido outra empresa, Aizoon, utilizada para desviar fundos para o património pessoal do casal.

O caso volta a manchar a reputação da coroa espanhola, quando Iñaki Urdangarín e o seu principal sócio, Diego Torres incorrem numa pena de até 19 anos de prisão.

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