Pelo menos, 40 pessoas - entre as quais várias crianças - morreram no mar Egeu. A guarda costeira italiana, ao serviço da Frontex, consegiu salvar cerca de 75 pessoas
Pelo menos, 40 pessoas – entre as quais várias crianças – morreram em mais uma tragédia no mar Egeu.
A embarcação em que seguiam naufragou ao largo da Turquia, de onde os migrantes largaram amarras tentando chegar à Grécia.
Nouveau naufrage de migrants en mer Egée: au moins 37 morts https://t.co/RhIKjfVxI4 par
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afpfr) January 30, 2016
Um homem foi detido pelas autoridades turcas, acusado de ser o passador que terá organizado a viagem.
“Não fiz nada. Juro que não fiz nada. Eu tinha seis pessoas da família no barco e não sei se estão vivas ou mortas. Eu também estava no barco”, explica o homem. O jornalista pergunta-lhe: “Não lamenta?”, ao que ele repete: “Juro que não fiz nada. Eu vim aqui para ir para Alemanha.”
Os migrantes, alegadamente originários da Síria e do Afeganistão, mas também da Birmânia, tentaram passar da Turquia para a ilha grega de Lesbos quando o barco naufragou.
A guarda costeira italiana, ao serviço da Frontex no mar Egeu, conseguiu salvar cerca de 75 pessoas, entre as quais várias mulheres e crianças.
As travessias clandestinas para a Europa são mais perigosas ainda no inverno do que no verão, razão pela qual os passadores as vendem mais baratas.
Desde o início do ano, cerca de 50.000 pessoas alcançaram a Europa através do Mediterrâneo. Segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, 200 morreram na travessia.