Justiça britânica condena a seis anos de prisão "rapariga jihadista"

A britânica Tareena Shakil, a que a imprensa chama “rapariga jihadista” regressou da Síria e foi condenada pelo Tribunal de Birmingham a seis anos de prisão por filiação ao grupo terrorista Estado Islâmico (EI).
Tareena, de 26 anos, é a primeira mulher do Reino Unido a escapar do autodenominado califado onde chegou em outubro de 2014 com o filho de 18 meses.
Ao condená-la, o juiz Melbourne Inman disse que a acusada havia “abraçado” o EI. Durante o processo, ela sustentou que queria viajar para a Síria para viver sob a “Sharia”, a lei islâmica.
O júri analisou mensagens, imagens e tweets postados por ela, que chegou a publicar a bandeira preta do EI e encorajar as pessoas a “pegar em armas”.
Tareena viajou para a Turquia em 20 de outubro de 2014 com o filho e, após atravessar a fronteira, deslocou-se à cidade síria de Al Raqqa, considerada reduto da organização extremista.
Voltou ao Reino Unido em fevereiro de 2015, onde a polícia procedeu à sua imediata detenção.
A britância admitiu que “cometeu um erro” ao levar o filho para a Síria para se unir ao EI e contou que escapou da organização aproveitando uma saída para fazer recados.
Na ocasião, tomou um autocarro e depois subornou um taxista chegar à fronteira com a Turquia onde se esntregou aos militares.
Tareena estudou cinema e psicologia na Universidade de Wolverhampton, no Reino Unido, que abandonou quando conheceu o pai de seu filho.