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Mais uma execução de um alto quadro da Defesa na Coreia do Norte

Mais uma execução de um alto quadro da Defesa na Coreia do Norte
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De Francisco Marques com Yonhap, Reuters
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Kim Jong Un parece continuar em processo de “limpeza” no setor da Defesa da Coreia do Norte. Depois da execução reportada em maio pelos serviços

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Kim Jong Un parece continuar em processo de “limpeza” no setor da Defesa da Coreia do Norte. Depois da execução reportada em maio pelos serviços secretos sul-coreanos do ministro da Defesa, Hyon Yong-Chol, alegadamente com recurso a artilharia antiaérea, agora é a agência de notícias sul-coreana que avança a execução do chefe das Forças Armadas norte-coreanas, Ri Yong-gil.

De acordo com a Yonhap, citando “fonte familiarizada com a Coreia do Norte” e não identificada, Ri Yong-gil terá sido executado nos primeiros dias de fevereiro, condenado por corrupção e enriquecimento ilícito, entre várias acusações. A mesma fonte especula que o chefe das Forças Armadas poderá ter manifestado objeções às recentes nomeações, por Kim Jong Un, de líderes partidários para importantes cargos militares e esta teria sido a forma de o líder norte-coreano acabar com as críticas.

(LEAD) N. Korea's military chief executed on corruption charges: sources https://t.co/Fu9SLbDvGI

— Yonhap News Agency (@YonhapNews) 10 fevereiro 2016

(Chefe militar da Coreia do Norte executado por acusações de corrupação: fontes.)

Outro indício da morte terá sido a ausência, ao lado do líder norte-coreano, do chefe das Forças Armadas no alegado e controverso lançamento de um satélite. Ri Yong-gil era presença assídua ao lado de Kim Jong Un em eventos militares (ver ‘twit’ em baixo, do El Comercio, com os dois lado-a-lado, no 70.° aniversário do PAridos dos Trabalhadores).

“Ele esteve ausente da reunião conjunta do partido e dos militares e nos eventos de Pyongyang em que foi celebrado no domingo o lançamento de um satélite”, escreve a Yonhap, citando um jornal norte-coreano, o Rodong Sinmun, o qual referiu os presentes nessas cerimónias sem nomear Ri Yong-gil.

#CoreadelNorte ejecutó Ri Yong-gil, el jefe de su Ejército desde 2013 ► https://t.co/skJwdXEDM8 pic.twitter.com/FQWVjBqZTU

— El Comercio (@elcomercio) 10 fevereiro 2016

Desta feita, porém, os serviços secretos remeteram-se ao silêncio sobre esta alegada nova axecução de um alto cargo do setor da defesa norte-coreana. O antigo ministro da Segurança Popular, Ri Myong-su, poderá ter sido o escolhido para suceder a Ri Yong-gil, adianta a Yonhap.

As notícias de alegadas execuções e desaparecimentos na Coreia do Norte aumentaram após a chegada de Kim Jong Un ao poder, em dezembro de 2011. Outro dos castigados com a pena capital terá sido, há dois anos, Jang Song-thaek, o próprio tio do agora líder norte-coreano, o qual teria uma grande influência na elite norte-coreana.

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